terça-feira, 23 de novembro de 2010

Transformação pelo perdão


 Há um interessante fato ocorrido nos Estados Unidos durante a guerra de Secessão, que começou em 1861 e durou quatro anos. Um soldado, de nome Roswell McIntire, foi condenado à morte. Seu crime: covardia e deserção. Sua mãe, desesperada, recorreu ao presidente de então, Abraham Lincoln, pedindo-lhe induto para seu filho. Analisando a citação, Lincoln considerou que o rapaz era muito imaturo, além de não constar nenhum antecedente  que o incriminasse. Em vista disso, o indulto foi concedido.
A guerra continuou. Meses depois, McIntire estava sendo sepultado com todas as honras militares que merecia, pois morrera em uma em meio a uma  uma batalha, onde, segundo seus companheiros superiores, lutara com destemor, portando-se como verdadeiro herói. No bolso de sua jaqueta foi encontrado o indulto que o presidente lhe dera, o papel que transformara um covarde destinado à morte em um guerreiro enterrado como herói.
Mais do que um perdão presidencial, recebemos o perdão do próprio Deus em Cristo. Mais do que o perdão para um ato de covardia, recebemos perdão de todos os nossos pecados, de todos os nossos atos que ofendem a Deus, que nos afastam Dele e nos fazem Seus inimigos. Ao percebermos a dimensão do perdão de Deus, deveríamos modificar nossa vida, arrancar-nos de toda covardia, toda timidez, toda justificativa, e tornar-nos intrépidos pelo evangelho. Certamente se considerarmos tudo o que Deus fez por nós ao perdoar-nos, não temeremos nem mesmo morrer no campo de batalha contra o mundo, o pecado e Satanás.

domingo, 21 de novembro de 2010

Meu último folheto...


Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o
 pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:
-'Ok, papai, estou pronto. '
E seu pai perguntou
 -'Pronto para quê?':
 -'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '
 Seu pai respondeu:
  -'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '
 O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:
 -'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'
 Seu pai respondeu:
 -'Filho, eu não vou sair nesse frio. '
 Triste, o menino perguntou:
 -'Pai, eu posso ir? Por favor!'
 Seu pai hesitou por um momento e depois disse:
 -'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho.'
 -'Obrigado, pai!'
 Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.
 Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu.
 Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
 Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou  campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:
 -'O que eu posso fazer por você, meu filho?'
 Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:
 -'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR.'
  Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
 Ela o chamou e disse:  -'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'
 Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:
 - 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'
 Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé. Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.
 - 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver. Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:
 -'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '
 Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:
 -'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '
  Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
 Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,
 -'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '
 Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
 Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
 Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!  Já que o endereço da sua igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '
 Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
 Provavelmente na igreja numca teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho... Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo  indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade elhe deu um nome que é acima de todo nome.



...
 - Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Perseverança



Anos atrás, certo cristão foi preso por um governo ateu. Além de orar muito, buscando constantemente a Deus, ele inventava o que fazer para passar o tempo e não enlouquecer: media a sela em passos, em palmos, em dedos, brincava com a pouca luz que entrava e fazia muito exercício físico. Mas com o passar do tempo sua esperança de, pelo menos, sair dali, ia esvaindo-se. Já pensava que Deus o esquecera e temia por sua saúde mental.
Um dia, enquanto olhava para a porta da cela, viu uma formiga subindo com uma folhinha que lhe era várias vezes maior. Com muito esforço o pequeno inseto subiu um pouco, mais caiu com o peso da carga. Observando, o prisioneiro viu-o voltar a subir. Outras vezes era a própria folha que caía. Ele voltava, pegava a folha e retomava a subida.
A formiga fez isso dezenas de vezes, muitas vezes tendo de recomeçar quando já estava perto de uma pequena fenda na porta para onde se dirigia. O preso, compadecido, pegou o animalzinho e colocou-o na fenda por onde saiu.
No mesmo instante, aquele cristão percebeu que a resposta à sua necessidade era perseverança. Ele precisava ser firme na busca de um alvo, crendo que, de alguma maneira, Deus o levaria até lá. Não era por acaso que ele estava naquela situação, mais precisava ser perseverante para dela sair. Então orou: "Senhor, não importa quanto tempo demore para Tua mão vir me levar até à fenda na porta; eu sei que esse dia virá. Apenas me faz perseverante. O tempo que for preciso, eu esperarei. Apenas me faz perseverante."